RINOPLASTIA
Pequenos detalhes que fazem a diferença.
A IMPORTÂNCIA
A rinoplastia é uma das cirurgias mais delicadas da face. Devido a sua localização central, o nariz possui influência fundamental na aparência e, por isso, é extremamente determinante na identidade visual. Pequenas alterações modificam não só a percepção desse segmento, mas de toda face. A correta avaliação é elementar para um adequado planejamento cirúrgico que, aliado ao conhecimento e habilidades técnicas necessárias, aumentam as chances de se obter o melhor resultado.
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
Existem inúmeros fatores que influenciam na avaliação prévia a rinoplastia. O desejo do paciente é o ponto principal, mas há também os fatores como gênero, idade e cirurgias prévias. Sua anatomia envolve a estrutura óssea, cartilaginosa, pele, músculos e a relação com as outras partes do rosto. Também é levado em conta se há ou não dificuldades respiratórias e, se houver, a abordagem é específica para cada problema.
Além disso tudo, há outros pontos frequentemente esquecidos, mas extremamente importantes a serem considerados no paciente que deseja essa cirurgia: sua etnia e sua personalidade.
Em cada grupo racial, existem características próprias que se relacionam com sua identidade visual e que devem ser respeitadas para que se obtenha o resultado ideal: belo e natural.
A personalidade também deve ser considerada pois, por exemplo, pessoas mais delicadas exigem um nariz mais delicado, enquanto pessoas de personalidade mais incisivas, podem exigir um perfil mais marcado.
O OLHAR DO CIRURGIÃO PLÁSTICO
O cirurgião plástico, além de todos os pontos já citados anteriormente, deve considerar ainda os elementos chaves na anatomia externa para um adequado planejamento cirúrgico.
Na avaliação externa, são 3 planos principais de visão a serem ponderados: 1) Frontal; 2) Perfil e 3) Basal.
1) Na visão frontal observamos que o nariz ocupa o terço médio da face e elementos como simetria, largura, exposição das narinas, formato da ponta, entre outros, também são avaliados. Dentre alguns critérios a serem avaliados temos a largura, que não deve ultrapassar duas linhas imaginárias que correm paralelas entre si passando pelo canto interno dos olhos. Além disso, dividimos o nariz em 9 subunidades estéticas (observe a figura principal acima) e analisamos cada uma delas sem esquecer do conjunto;
2) No perfil, observamos a deflexão superior, onde começa o dorso nasal. O ponto exato onde há o início do dorso é chamado de názio ou radix e deve se situar ao mesmo nível da "dobra" da pálpebra superior. Existem várias outras linhas imaginárias que nos guiam para definir o perfil ideal.
3) Na vista basal, observamos a porção inferior da pirâmide nasal. Sua simetria, abertura das narinas, válvulas, formatos das asas nasais, ponta e outros parâmetros são avaliados.
TÉCNICA: BELEZA E FUNCIONALIDADE
A manipulação dessa estrutura tão importante na estética facial exige extremo conhecimento não só da anatomia mas principalmente das técnicas cirúrgicas modernas que modificam a forma e preservam a sua principal função: ser um eficiente ponto de entrada para o ar que respiramos.
Considerando esses dois fatores, a estética e a funcionalidade, a principal técnica mais difundida atualmente é a da rinoplastia estruturada, que envolve conceitos de remodelamento da parte cartilaginosa e óssea para a reconstrução da forma ao mesmo tempo que são aplicadas manobras cirúrgicas que preservam ou reconstroem estruturas como as chamadas válvulas nasais.
Essas válvulas são as que determinam o fluxo de entrada do ar. São duas principais: válvula nasal externa e válvula nasal interna. A externa é constituída pelas aberturas nasais e a interna, pelo segmento situado há +-1cm internamente, e que em muitas pessoas é responsável pela limitação da entrada do ar na inspiração rápida e em exercícios aeróbicos.
Além dessas estruturas, outras podem influenciar na função, como desvios septais ou hipertrofias de conchas nasais, que serão avaliados nos exames pré-operatórios e abordados na cirurgia conforme a necessidade.
A CIRURGIA
Além da avaliação específica, o paciente será visto como um todo, descartando-se qualquer outro problema de saúde que possa interferir no processo cirúrgico. Uma investigação clínica é realizada e os exames são solicitados conforme a necessidade.
Uma vez que o planejamento cirúrgico esteja definido e os exames dentro da normalidade, partimos para o ato cirúrgico que tem duração média de 2:30h, com tempo de internação de 1 dia ou recebendo alta no mesmo dia, dependendo das condições. O paciente sai da sala de cirurgia com curativos, que são retirados após 24h, permanecendo com fitas microporadas sobre o nariz.
O seguimento pós operatório é realizado na clínica com todo o cuidado necessário, e o Dr Alex faz questão de acompanhar cada paciente de perto.
EM RESUMO
Essa é uma pequena parte dentre vários outros itens que compõem a avaliação para uma rinoplastia. Como foi mencionado no início, existem vários fatores a serem analisados e cada fator possui a sua variação, o que torna cada caso único. Por isso, os guias e parâmetros anatômicos não devem ser considerados uma "fôrma" para o planejamento cirúrgico, pois se o fizerem obtém-se dois problemas: dificuldades técnicas que prejudicam o ato operatório, trazendo resultados limitados, ou resultados em formato padrão que não se encaixam no conjunto facial.
A rinoplastia é cheia de nuânces, porém tomando-se todos os cuidados necessários aliando uma boa conversa pré-operatória, técnica e atenção aos detalhes, conseguimos o melhor resultado.
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